já oiço o bater do meu coração,
onde antes, tão silencioso,
- que por ele não dei -,
nos anos em que me fez viver.
já oiço búzios plantados
nos ouvidos
de mares onde dantes navegava
e ventos cruzados
que me trazem os sons
de gritos passados
que nunca quis ouvir.
já respiro o ar de todas
as madrugadas,
e o silêncio de todos os arco-íris,
- no desejo plantado de te poder
abraçar -,
como da primeira vez,
em que o sol era um despertar
e a bruma se dissipava no teu olhar.
- já consigo ouvir-te, tocar-te, ver-te e
sonhar-te!
Como da primeira vez. Um olhar. Um sorriso. Toda a sedução entrelaçada nas mãos e nos sonhos. Muito belo, meu Amigo Luís.
ResponderEliminarUma boa semana.
Cuida-te.
Um beijo.
Há quanto tempo, Luís, mas os amigos acabam sempre por se encontrarem.
ResponderEliminarDe facto, é um tesouro o seu poema. Escreve muito com o coração e o romantismo impera aqui.
Depois do silêncio e do afastamento forçado ou não, chegou o reencontro e aí pode tocar e sentir as sensações mais belas, como da primeira vez.
Beijos e bom fim de semana.