e no sonho, o choro
por teu choro largado.
mas acordado
sorris
aqui ao meu lado.
.....
A vida é tão curta para um só sonho
Instante, apenas, sonhado
Que das mãos se desprende
Esgotado
Como folha seca, em voo
Ao chão, chegado
E a árvore criadora, num adeus
De mágoa, pelo fim
Do ciclo, acabado. Porém
Outro sonho desponta, já
No firmamento
Sem, contudo, esquecer
A vida, que foi, daquele sonho
Amado.
.....
Casa saqueada
De sentimentos
Ao deus-dará
Do esquecimento
E a lua presente
Testemunha dormente
Da cama sem gente.
.....
giram os ponteiros
mais lentos uns
do que outros
sobre eixos invisíveis
como a vida translúcida.
e não se deu por nada.
Sempre um sonho nos arrasta. Sempre a mesma fé já gasta de tanto sonhar e sempre pronta a sonhar um sonho novo...
ResponderEliminarInspirador o teu poema, meu Amigo Luís.
Tudo de bom para ti.
Uma boa semana.
Um beijo.
De facto, querido amigo Luís, sentimo-nos como em casa saqueada, onde a cama esfria, vazia, no silêncio dos ponteiros de um relógio louco. Ora mostrando horas, ora esquecendo horas...
ResponderEliminarO que mais importa, é que se sonhe acordado, para que a Vida não nos leve de arrasto, mas nos permita trilhar o nosso caminho.
Como sempre, um poema cheio de alma, coração e força; muito seu!
Um beijo, com carinho