prisões de porta aberta
e muros altos
derrubados
e os
olhares
apagados
das
paixões
é
mais do que
visões
mais
que as monções
meu
rio de saudade
antiga
desprendida
ainda
mais que água
derretida
rasto
de sede sentida
aos
lábios gretados
em fim de deserto
do
meu mais longo sonho
sentido
e
aquele prazer
tão
esquecido
agora
lento e desmerecido
ainda
assim
um
eterno sabor
dos teus lábios
em flor.
Sua escrita é encantadora. Gostei demais do poema. Abraço.
ResponderEliminarTemos os lábios gretados como a terra, com a sede que a vida nem sempre é capaz de saciar.
ResponderEliminarBelíssimo o teu poema.
Cuida-te bem.
Um beijo.
Olá, Luís!
ResponderEliminarEste é um poema abrasivo no sentido do prazer de ler e, certamente, de escrever.
Abraço de parabéns.
Muito belo, Luís.
ResponderEliminarDesta vez, também inspirei-me em prisão, porém, de uma prisão dorida...
Saudações poéticas.
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