Ansel Adams
caminhava
entre sombras e tristeza
apagando-se no sonho
que lhe dera beleza
caminhava
ainda na noite
sua única aliada.
apontou para longe
muito longe
para a sua rectaguarda
e nada
nada via
a quem pudesse chamar
"minha amada".
caminhava
ainda se lembrava
como os anos eram longos
e doce fora o dia
ainda
aquele dia
onde o sonho nascia
e agora
dentro de si
morria.
caminhava
ainda
pensando numa qualquer
alvorada
caminhava
sozinho
o caminho no carinho
de quem ainda acreditava
caminhava
ainda...
nessa estranha estrada.
Um caminhar solitário na sombra do destino...
ResponderEliminarTocante e muito belo, Luís.
Boa semana. Abraço
~~~~~
Um caminhar melancólico, mas muito belo em seus versos. Abraço.
ResponderEliminarHermoso poema querido Luis
ResponderEliminarNo siempre tenemos la certeza de lo que encontraremos en los caminos que transitamos
A veces esta el amor en ellos
oteas veces la desilusión o el olvido
Pero también hay caminos de esperanza e ilusión..
Y aunque nos llenemos de nostalgia bien vale guardar la posibilidad de seguir soñando, con los caminos que nos conducen de nuevo al amor.. Mil besos
A solidão e a partida como tema.
ResponderEliminarBom Dia.
A solidão a marcar o destino de cada passo, de cada rua de cada esquina. Uma solidão que dói.
ResponderEliminarUma boa semana, meu Amigo Luís.
Um beijo.
Uma estrada onde a solidão faz companhia, e o silêncio impera. Onde o amor é "uma sombra" na volta da estrada.
ResponderEliminarUm poema onde o vazio faz ferida.
Belíssimo, querido Amigo Luís!
Estes dias de vidas amarradas, fazem-nos caminhar em estradas ocas.
Beijo com carinho e óptima semana