que de meu
de mim saiu
de mim saiu
e se perdeu.
asas livres,
verdes prados
cavalo à solta,
cavalo à solta,
louca jornada
sem rédeas,
sem rédeas,
sem lança,
ou espada
sinto-o agora
olharás meus olhos
tempos dourados,
noutros fados.
jamais se prendeu
recorrente sonho,
jamais se prendeu
recorrente sonho,
que já foi meu.
sinto-o agora
longe, distante
como se o vento o apagasse
escrito,
como se o vento o apagasse
escrito,
que foi,
de areia e sal
numa praia
numa praia
que esconde todo o nosso mal.
acredito que voltará
um dia... reviverá.
acredito que voltará
um dia... reviverá.
aí
olharás meus olhos
e a tua vida neles verás.
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