“Ou escreves algo que valha a pena ler ou fazes algo acerca do qual valha a pena escrever.” | Benjamin Franklin

sábado, 29 de maio de 2021

o leito

I.

tenho um rio dentro de mim

mas a minha sêde é a sede de 

todas as angústias.

lá moram as mágoas que 

não sabem nadar.


II.

Tu eras vida

ainda não crescida

eras tudo num pouco nada

pequena semente germinada

eras esperança na madrugada

eras o que meu destino almejava

eras o que não vi

e o meu amor em ti.

Tu eras tudo o que senti.


3 comentários:

  1. Cuanta nostalgia!
    cuanto anhelo en estos versos
    que dibujan ese interior tuyo
    en ausencia del ser amado
    Belleza de poema Luis!
    Placer es leerte y llegar hasta tu blog
    Te dejo un abrazo grande
    cuidate mucho
    Buena semana!!!

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  2. Não há rio que chegue para acabar com uma sede assim, feita de um amor, ao mesmo tempo constante e ausente... Dolorido, o poema, meu Amigo Luís.
    Que tenhas uma boa semana.
    Muita saúde.
    Um beijo.

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  3. Olá, Luís|

    Um bonito e expressivo poema de amor, embora nostálgico.

    Ela era tudo para o "Luís" desejava, mas infelizmente nada se concretizou. Fica a lembrança de um grande sentimento.

    "Tenho um rio dentro de mim", escreveu. Gostei da metáfora e do seu desenvolvimento.

    Beijos e bom domingo.

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