"A Verdade", Eça de Queiroz_jardim da cidade_lisboa
inscrição:
«Sobre a nudez forte da Verdade o manto diáphano da phantasia». de "A Relíquia" [1887]:
1974/25
antes daquela madrugada
tão triste era a cidade
sem liberdade
e sem voo e sem canto
sem sonho e sem verdade
sem vontade
de se tornar alegre
e sem maldade.
meu amor
como te dizer o quão vã era a saudade
de tanta errada mocidade?
o tempo foi passando
tanto
que hoje mais parece outra vida
mas recordo ainda
esse dia que se fez claridade
quando compreendi
o quão bela é a vermelha flor
que se chama Liberdade.
Foram anos e anos sem sabermos a liberdade. Não deixaremos que isso se perca, nunca mais. Gostei deste poema a celebrar o 25 de abril de 1974. Ofereço-te um cravo vermelho, meu Amigo Luís.
ResponderEliminarEnquanto se "poemar" assim sobre o 25 de Abril vai sempre haver esperança na vermelha flor que se chama liberdade.
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