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Fala-me da espera
nas estepes da escuridão
como astuta fera
a guardar crias e solidão.
Fala-me dos silêncios
que teus beijos selavam
em gritos de liberdade
que eu tolo de vaidade
não soube apreender
o valor inocente da verdade.
Fala-me, amor
como viveste antes do mundo
esse mundo desconhecido
para mim como inexistente.
Fala-me minha querida
da existência vivida
e da sorte da minha vida
na tua mão desprendida.
Fala-me como foi ....pois
um pouco de amor não é amor
mas serve de consolo na dor.
Olá, Luís!
ResponderEliminarUm belo poema de amor em forma de pedido urgente. Evidente que ela lhe dará aquilo que tanto lhe pede e mais que seja, embora o "Luís" não tenha sabido apreender em determinada altura da vida os sentimentos dela. Ela falar-lhe-á e contar-lhe-á mundos e fundos, o que fez, dir-lhe-á que nunca o esqueceu e que agora está aqui para o que der e vier.
Beijos e dias com saúde.
O 'eu poético' expressa saudade do que foi...
ResponderEliminarUm poema amoroso eloquente e bem construído.
Bom fim de semana. Bj
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Falar da espera, dos silêncio, do amor é falar de tudo aquilo que se esconde no barro que somos... Lindíssimo e inspirador.
ResponderEliminarCuidem-se bem.
Uma boa semana, meu Amigo Luís.
Um beijo.