minha meia metade
longe
e saudade.
meu sonho acordado
raiz
mas agora deitado.
minha dor
triste
ao ver-te, amor
assim
vazia de razão.
e a solidão
tanta
a desprender-se da mão.
noites e dias
vão
abertas e frias
em solidão
e o caminho
aberto
sem saber destino.
e este limão
amargo
que trago
com saudades de mel
na lágrima
caída
no coração
palavra estrangulada
pela emoção.
choro, sim
ao escrever "canção"
esta
que alma serve
servindo a recordação.
escrevo por ti
como há muito não escrevia
e sangro
em cada palavra
em cada memória
da nossa longa estória.
a tristeza dizem
mata
quando a vida é ingrata.
disseste-me
"- não me deixes cair
amor!"
e eu sem forças
para te amparar...
quero esquecer
como tu
e adormecer.
entrego-te esta carta
fechada
como entreguei o coração.
fica em paz.
luiz m
25/28.fev.2025
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