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[A alma do poeta
Nem todos os poemas podem ser escritos.
Há-os que pela sua dor são proibidos.
São tão pessoais que da sua intimidade
se escondem em palavras impronunciaveis.
lmc]
a sombra rente ao chão
alargou-se:
pisados anos
tão extensos e vazios
de ti, pai.
ausência que sinto
a cada passo
a cada momento que vivo.
com os sapatos cansados
fui ao sapateiro arranjá-los
e nele vi-te
num sorriso aberto de sol.
fazias anos...
Um poema tocante. Apreciei.
ResponderEliminarUm abraço.
boa tarde L
ResponderEliminaré uma dor e saudade que nunca passará.
pode atenuar, mas fica para a eternidade.
muito comovente.
bom domingo.
um beijo
:)
Que lindo! Há muitas formas de se falar dessa saudade doída, mas seu poema comove. Abraço.
ResponderEliminarQue poema sensível de homenagem ao pai! Não há palavras que cheguem para dizer a saudade, não é?
ResponderEliminarDesejo que estejam todos bem.
Uma boa semana com muita saúde.
Um beijo.