Último Canto
Um dia, meu irmão, hei-de
Um dia, meu irmão, hei-de
Homenagear-te
Hoje não
Hoje fica o silêncio da tua voz
A fazer-me companhia
Hoje ainda não tenho palavras
Para descrever tão triste emoção.
Recordo-te na primeira fila
Meu arrepio de pele
Meu arrepio de pele
A cantares na "Expo 98"
Tanto tempo…
Quando o teu tempo
Era outro
Que hoje termina.
Só isso me vem 'a recordação.
LMC
4 de janeiro de 1954 - 9 de agosto de 2020
[este terá sido o seu Último Canto ]
Associo-me à homenagem a Waldemar Bastos.
ResponderEliminarBoa Noite
Deixo um abraço solidário...
ResponderEliminarUma homenagem sentida, à qual me associo. Perdem-se as vozes que cantam a Vida, mas ficam os poemas e os sons que as perpetuam.
ResponderEliminarAmigo Luís, "encosto-me" ao seu silêncio deixando o meu abraço, e lágrimas de pesar. O rio pode ter transbordado, mas há uma fonte que não morre - A memória.
Um beijo com carinho
Waldemar Bastos. Como não sentir a falta dele? Que poema bonito, este que aqui publicaste. Solidária com o teu pesar, com a tua tristeza.
ResponderEliminarUm grande abraço, meu Amigo.
dar gracias a la vida es rendir homenaje a estos seres de luz que dejan su huella en una poesia comprometida... Maravilloso sentir!!!
ResponderEliminarSó hoje li seu belo poema. Perdas nos deixam memórias e muita saudade, além do legado que se abraça para sempre. Abraço.
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